A primeira forma de sentir a inflação a impactar o nosso bolso é com a perda do poder de compra ao longo do tempo, ou seja, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda o que está diretamente associado ao rendimento real em investimentos.
Uma das maneiras de sentir como a inflação impacta o nosso bolso é dar uma passadinha no supermercado. Lá, você vai perceber que o preço dos produtos nas prateleiras não são; eles alteram sempre.
Em decorrência, a inflação também impacta nos preços praticados em outros itens, como os bens duráveis, como é o caso dos imóveis, automóveis, eletrônicos, de maneira geral, assim como, o aluguel, a mensalidade da escola do filho, ou itens de longo prazo, como a mensalidade de uma faculdade ou pós-graduação.
Mas, o que é Inflação? É o aumento generalizado de preços de bens e serviços.
Contudo, a principal consequência da inflação é quando sentimos que perdemos o poder de compra, de um mês a outro, de um ano a outro, principalmente, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda.
O que é inflação?
Embora a palavra “inflação” seja muito conhecida, e pessoas do mundo inteiro a pronunciam quase constantemente, muitos não sabem efetivamente o ela que significa, tampouco o que ocorre para desencadear um momento inflacionário.
Vamos lá: inflação significa, de acordo com economistas, o aumento persistente e generalizado dos preços da economia.
Isso quer dizer que a taxa de inflação é um indicador do aumento percentual do nível geral de preços (NGP).
Para entendermos melhor, é assim: numa inflação cuja taxa seja de 10% ao ano, e você gastar em média R$100,00 em uma compra, na verdade, gastará aproximadamente R$110,00, se compara ao ano seguinte com a mesma compra.
Mas isso é só um exemplo. Não é assim que acontece efetivamente.
Quais são as causas da inflação?
De acordo com o Banco Central do Brasil, inflação quer dizer aumento dos preços de bens e serviços.
Como já sabemos, esse processo implica que o nosso poder de compra diminui.
Vale dizer que a inflação é medida pelos índices de preços.
Isso quer dizer que o Brasil tem vários índices de preços, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que é usado no sistema de metas para a inflação.
Causas da inflação
Por ter várias causas, elas podem ser assim agrupadas:
Pressões de demanda: significa que o seu poder de compra aumentou, em relação à capacidade da economia de atender essa demanda. Ou seja, mais pessoas podem comprar. Daí os preços sobem, numa forma de balancear essa equação.
Pressões de custos: é quando há um acompanhamento ao aumento de preço de insumos para a produção de bens, produtos e serviços. Isso se mostra diretamente no preço final que é repassado ao consumidor.
Inércia inflacionária: trata-se de um processo de reajuste automático de preços baseado na inflação passada e vai cair também nos preços praticados. A indexação é um dos principais componentes da inércia inflacionária.
Expectativas de inflação: é quando as informações importantes para que o consumidor possa entender o processo inflacionário, de maneira que é usado, como base, para dar um suporte para a tomada de decisão, de vários setores da economia.
Além disso, a inflação tem, em sua especificidade, o déficit público financiado por emissão monetária.
Desse modo, tanto o maior nível de gastos públicos quanto um menor nível de impostos, ocasiona um crescimento na demanda agregada, acima do produto de pleno emprego, o que levaria a um aumento do nível de preços, podendo, portanto, ser classificada como uma inflação de demanda.
Consequências da inflação
Não é surpresa dizer que a inflação gera incertezas importantes na economia, o que desestimula consideravelmente o investimento, prejudicando, assim, o crescimento econômico.
O que deveriam ser preços relativos e/ou praticáveis ficam distorcidos, ocasionando vários tipos de ineficiências na economia.
É comum ouvirmos das pessoas em geral que o impacto da inflação é tão grande que os consumidores acabam perdendo a noção dos preços relativos e, assim, fica difícil avaliar se algo está barato ou caro.
Um dos pontos mais agravantes desse aumento indiscriminado de preços é a inflação vai atingir em cheio o bolso da população economicamente menos favorecida.
Em outras palavras, a inflação afeta particularmente as camadas menos favorecidas da população, especialmente por esses consumidores não terem onde recorrer, pois não têm acesso a outros ganhos, a investimentos que ajudam a manobrar ou se defender da inflação.
Quais são os tipos de inflação?
Usualmente, os analistas financeiros reconhecem a inflação sob três formas principais. Vejamos:
Inflação de demanda: esse tipo de inflação ocorre no momento em que há excesso de demanda, consumo, para bens e serviços em relação à oferta. Desse modo, o cerne da inflação está diretamente relacionado ao comportamento do consumidor.
Inflação de custo: de repente, dá início um aumento dos custos de produção – aumento de preço de matéria-prima, aumento dos salários, dentre outros. Sem que isso seja uma consequência natural de produtividade da empresa. De maneira que a inflação está diretamente relacionada à empresa.
Inflação psicológica: é relacionada mais particularmente no comportamento dos empresários, os que fazem a oferta, e na maneira a qual os consumidores irão reagir.
Isto é, de um lado os empresários, em busca da proteção financeira futura, alteram os preços no presente, de outro estão os consumidores que, em busca também de se precaverem de novas altas, compram, consomem além do é que comum, ao seu estilo de vida. Alguns consumidores antecipam compras, estocam produtos, ocasionando assim um verdadeiro desequilíbrio da oferta e da procura.