É o crédito que faz nascer novos negócios, é o crédito que possibilita a compra de máquinas e equipamentos, é o crédito que implementa a inovação e tecnologia dentro da empresa.
Se você precisa dar um “up” na sua empresa, conheça aqui as linhas de crédito mais comuns e que todo empresário adota.
Mas, atenção.
A busca por recursos financeiros requer uma série de compromissos com os quais o empresário deve conhecer.
É preciso que sua empresa preencha certos requisitos a fim de conseguir um empréstimo, a começar pelas análises que as instituições financeiras realizam a cada solicitação de empréstimo.
Além disso, as instituições financeiras se pautam também por uma metodologia de análise muito conhecida no mercado financeiro que é a dos C’s do Crédito.
Essa metodologia oferece garantia para o empresário e para as instituições. Estas terão a garantia de receber o que emprestou. Aquele a garantia de que pode fazer a solicitação que irá conseguir o empréstimo.
Conheça, em seguida, cada uma delas:
De acordo com o SEBRAE, são seis grupos de informações:
- Caráter: são informações referentes à sua índole, e à sua reputação do cliente, assim como se o seu negócio é credível, tem boa reputação no mercado e, sobretudo, as instituições verificam se realmente você tem intenção de pagar o empréstimo.
- Capacidade: nesse quesito, você deve fornecer informações que possibilitem às instituições avaliarem se as suas receitas e suas despesas permitem o cumprimento e a quitação do empréstimo.
- Capital: aqui as verificações são em relação à estrutura de sua empresa, ou sejas, referentes à estrutura de capital, endividamento, liquidez, lucratividade e outros índices financeiros obtidos por meio dos demonstrativos que você deve apresentar às instituições, ao pedir o empréstimo.
- Colateral: esse nome quer dizer se a sua empresa ou sócios tem capacidade de oferecer garantias ao empréstimo.
- Condições: nesse quesito, as instituições buscam informações referentes à sua capacidade ou de seus sócios ou seus administradores de se adaptarem a situações conjunturais, se a equipe terá agilidade e flexibilidade de adaptação, ao mesmo tempo em que possam criar mecanismos de defesa.
- Conglomerado: nesse último “C” o que é privilegiado são informações da situação de outras empresas situadas num mesmo grupo econômico e como poderão afetar a empresa em estudo. https://respostas.sebrae.com.br/os-cs-do-credito/ -(Texto adaptado)
Financiamento empresarial: conheça 7 modelos de empréstimo mais comuns
1. Investidores-anjo
Trata-se de uma categoria formada por um grupo de investidores, que pode ser pessoa física ou jurídica, que faz investimentos com seu próprio recurso.
O Investidor-anjo busca empresas que tenham potencial de retorno e potencial de crescimento, como startups, por exemplo, a fim de ajudá-las, fomentá-las, para assim aumentar o próprio patrimônio.
Parece um pouco com aquele programa de TV “Shark Tank”. Da mesma forma que há um empreendedor apresentando sua ideia de negócio, com a intenção de receber um investimento de empresários bem-sucedidos, o investidor anjo recebe, por seu investimento, uma participação societária minoritária no negócio.
Contudo, o investidor anjo não assume posição executiva na empresa, mas atua como um conselheiro e participando das decisões estratégicas da empresa.
2. Crowdfunding (financiamento coletivo)
Como o próprio nome diz, o financiamento coletivo, ou crowdfunding, é a união de pequenos apoiadores com empresas e iniciativas que angariam fundos.
É uma forma de levantar recursos por meio de contribuições de pessoas que acreditam em determinado projeto.
Geralmente, o empresário, que faz a captação de recursos, deve apresentar seu projeto, informar quanto precisa para financiar sua ideia e estipular um prazo limite para a arrecadação do dinheiro.
Em contrapartida, para obter a troca do valor, o empreendedor oferece vantagens para quem quer investir, e essa retribuição pode ser realizada por meio de produtos ou serviços assim que o projeto for viabilizado.
Do mesmo modo, é possível também ao empreendedor pedir a ajuda financeira a outras pessoas que aprovaram sua ideia.
Para fazer uma solicitação, basta cadastrar o seu projeto e estipular um valor a ser arrecadado por determinado período de tempo.
3. Antecipação de recebíveis
É um tipo de financiamento no qual o empresário precisa fazer capital de giro e não tem dinheiro. Nesse caso, ele recorre à antecipação do valor que iria receber mais tarde.
Essa modalidade, é possível antecipar o valor a ser recebido permite ao empreendedor adiantar o recebimento de valores que entraram na conta da empresa mais adiante.
A instituição financeira que fizer esse tipo de antecipação cobrará juros sobre o total antecipado.
Apesar de o empresário pagar os créditos que o negócio teria apenas no futuro, é uma maneira legítima de conseguir fundos, uma vez que no momento o empresário não dispõe do dinheiro.
É preciso lembrar que a antecipação de recebíveis é um recurso usado para cobrir o capital de giro de uma empresa e aumentar o poder de negociação com fornecedores.
4. Crédito bancário tradicional
O Crédito Bancário é um velho conhecido. O banco empresta dinheiro, com juros, ao empresário que se compromete em pagar em parcelas.
Para solicitar esse tipo de empréstimo, é preciso que o empresário entre em contato com seu banco para pedir dinheiro.
Em seguida, o banco vai analisar o pedido e, depois, dar a resposta que pode ser positiva ou o empresário ter sua análise reprovada.
Em caso de aprovação, o empresário recebe o dinheiro e se compromete na quitação da dívida. Nesse caso, existem as condições estabelecidas em contrato por ambas as partes.
5. Crédito on-line para empresas
É uma maneira do empresário de pedir empréstimos.
Trata-se de um processo rápido e fácil, sem burocracia que pode ser feito até pelo celular.
Nesse caso, é preciso baixar o aplicativo e fazer a solicitação, fazendo de antemão a simulação para saber quais serão efetivamente as condições do crédito, para depois fazer a contratação.
6. Crédito para empresas BNDES
A linha BNDES Crédito Pequenas Empresas ajuda o dia a dia das empresas no que tange à manutenção e/ou à geração de empregos.
É um crédito que tem juros baixos do que os praticados no mercado, além de ter também prazo diferenciado para pagamentos. O prazo de pagamento é de 1 a 5 anos com até 2 anos de carência.
Essa linha de crédito é para ser usada, de acordo com a necessidade da sua empresa e pode ser obtida por pequenas e médias empresas e pelo microempreendedor individual (MEI).
Como se trata de linha é indireta, é preciso que o empresário busque por agentes financeiros credenciados para solicitar o crédito.
7. Microcrédito
É a disponibilidade de crédito para pequenos investidores informais e microempresas sem acesso ao sistema financeiro tradicional, principalmente por não terem como oferecer garantias reais.
As principais instituições financeiras que oferecem o microcrédito são Banco do Brasil, Caixa Econômica e o BNDES que oferecem essa modalidade de financiamento.
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Antes de fazer sua escolha por uma linha de crédito, pense bem, analise e faça o planejamento. Antes de tudo analise sobre o valor das parcelas.
De nada adianta buscar por um empréstimo para depois ficar ainda mais apertado.
O crédito pode ser uma luz no fim do túnel, pode ser o recurso que vai potencializar seu negócio, mas também pode ter seu efeito contrário.
Por isso, avalie bem as taxas, os prazos de pagamento e se realmente é possível arcar com essa nova despesa.
Muitas vezes é preciso ter paciência para ver o negócio dar lucro, ter uma boa carteira de clientes e, especialmente, prosperar.